A PALAVRA DE DEUS

II Timóteo 3:16,17 “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para o ensino, para exortação, para a correção, e para todo ensino na justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

A ORAÇÃO

Efésios 6:18 “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no espírito, e para isto, vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos”.

O LOUVOR

Salmo 150:1,2 “Louvai ao Senhor. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder. Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza”.

A GLÓRIA DE DEUS

Romanos 1:20 “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas”.

O NOME DE JESUS

Atos 4:12 “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.

PRINCÍPIOS ABSOLUTOS


Muitos irmãos crêem que há várias maneiras de se fazer a obra de Deus. Crêem que uns podem fazer de uma forma, outros de outra. Uns fazem discipulado, outros fazem grandes reuniões; uns fazem evangelismo pessoal, outros fazem evangelismo de massa. Uns fazem guerra espiritual, outros fazem estudos bíblicos. Alguns outros crêem que a obra de Deus deve ser feita com uma combinação de todos estes métodos.

Aqueles que fazem estas afirmações, não vêem outra coisa além de métodos. Mas precisam saber que coisas são indispensáveis e quais as que podem mudar conforme a circunstância e o local em que se trabalha. O objetivo deste estudo é trazer clareza sobre estas questões.

MÉTODOS OU PRINCÍPIOS?

Precisamos entender algo básico. Os Métodos São Relativos, mas os Princípios São Absolutos. Isto é, os métodos podem mudar conforme o tempo, o local e as circunstâncias, mas os princípios não mudam nunca. Os princípios são inquestionáveis e permanentes. Por isso, descobrir e praticar princípios são fundamentais na obra de Deus.

Todas as nossas práticas ou métodos devem se originar de princípios. Não importa quantas práticas tenhamos, ou quanto estas práticas mudem, elas devem emanar de princípios imutáveis.
                          PRINCÍPIOS                                    PRÁTICAS
                        (ABSOLUTOS)                              (RELATIVAS)
A respeito destas coisas, encontramos hoje um engano comum: pensa-se que apenas o alvo é absoluto na obra de Deus, mas a estratégia é relativa. “O Que” Deus quer é absoluto, mas “O Como” Deus quer é relativo. O que importa é o objetivo, mas cada um procura alcançá-lo da maneira que bem entender. Afirmamos "que isto é um engano". Não podemos fazer a obra de Deus da maneira que quisermos. Os objetivos de Deus são sublimes, são divinos. Ele não nos dá uma obra tão tremenda dizendo: “façam como quiserem”. Isto não quer dizer que ele vai nos dar detalhes sobre as práticas. Mas vai nos orientar quanto aos princípios da obra, a respeito “Do Que” ele quer e “De Como” ele quer.

PRINCÍPIOS ABSOLUTOS DA OBRA EM GERAL

A. O propósito eterno de Deus
Ninguém pode questionar Rm 8.28-29. Se quisermos cooperar com Deus, temos que trabalhar em função disto. Não podemos trabalhar para: salvar muita gente, encher o salão, mantê-los na igreja, ter um trabalho grande e reconhecido, etc. Se não trabalhamos como Paulo (Cl 1.28; Ef 4.13), não cooperamos com Deus de maneira completa.

B. Jesus é o nosso único ponto de referência
Não devemos olhar apenas para Jesus Cristo na cruz, na ressurreição ou no trono. Devemos olhar para o Jesus obreiro, sua maneira de operar, sua estratégia de ação. Os homens de sucesso, os ministérios reconhecidos mundialmente, não servem como ponto de referência. Apenas na medida em que eles seguem a Jesus. Ver Mt 17.1-5; Hb 1.1-3.

C. A palavra apostólica é a nossa única fonte de Informação
O Velho Testamento é útil (2Tm 3.16), mas não serve como base. O V.T. contém as sombras e figuras (Cl 2.16-17; Hb 8.5; 9.23; 10.1), mas o Novo Testamento contém a realidade que é Jesus e a Igreja. Se quiséssemos edificar uma nação terrena, deveríamos buscar os princípios para esta obra no V.T., mas a igreja é uma nação celestial (Ef 2.6; Hb 12.22), e os princípios para sua edificação estão no N.T. (ver ainda Gl 4.8-11).

D. A ordem de Jesus é que façamos discípulos (Mt 28-18-20)
Para entendermos bem que obra é esta, temos que ir ao Novo Testamento e ver com cuidado:

O que era um discípulo para Jesus (Lc 14.26-27; 14.33; Jo 8.31; 13.34-35; 15.8); Como Jesus fazia discípulos, que mensagem pregava e que condições colocava (Mt 18-19; 9.9; 19.16-22; Lc 9.57-62; 14.26-33); Como ele cuidava dos discípulos (Mc 3.14; Jo 17; Mt 5.1-2) Não podemos considerar esta maneira de Jesus trabalhar, como algo relativo. Devemos fazer como Ele fez.

E. A única pregação que forma discípulos é a pregação do Evangelho do Reino
Temos que conhecer bem a diferença entre o evangelho do reino e o evangelho das ofertas. Se pregarmos salvação sem as condições do discipulado, não vamos formar discípulos, mas um ajuntamento de gente sem compromisso e submissão a Deus.

F. A estratégia de Deus para cumprir o seu propósito é o serviço dos santos
Se não entendemos bem Ef 4.11-16, podemos até juntar muita gente, mas nunca vamos cooperar a fundo com o propósito de Deus revelado em (Rm 8.28-29 e Ef 4.13).

G. Todo reconhecimento do ministério deve ser pelo fruto do serviço (Mt 7.16)
Deve haver fruto de vidas alcançadas, transformadas, edificadas, para que alguém vá crescendo no ministério. Nos setores mais tradicionais da igreja, o reconhecimento vem através de um curso teológico. Nos setores chamados “renovados”, o reconhecimento é pelo carisma, ou pela eloqüência no ensino. Nos tempos do N.T., os presbíteros surgiam no seio da própria igreja, e eram reconhecidos por sua vida reta e pelo serviço (Tt 1.5-9).

H. Os pastores e outros líderes devem ser e fazer tudo aquilo que querem que os demais discípulos sejam e façam. (At 1.1; Hb 5.1-3)
Devem ser o exemplo, não apenas quanto a sua santidade pessoal, mas também quanto ao serviço. Devem se relacionar nas juntas e ligamentos, pregar o evangelho, fazer discípulos, edificá-los, formar igrejas nos lares, etc..

I. Todo ensino e estrutura deve se manter na simplicidade. (2Co 11.3)
Não devemos ter um “pacote” muito grande. Paulo deu todo o conselho de Deus aos Efésios em apenas três anos (At 20.27). Jesus mandou guardar todas as coisas (não toda a Bíblia). Se a igreja esta cheia de intelectualismo bíblico, ou está sempre atrás de novidades, será muito difícil edificar discípulos. A novidade na igreja é que o amor e a obediência aumentem, e muitos novos se convertam ao senhor.

J. Tudo isto se faz nas casas (At 2.46; 5.42; Rm 16.10,14,15; 1Co 16.15,19; Cl 4.15)
O Espírito Santo levou a igreja para as casas, não para fazerem reuniõezinhas com oração cântico e pregação, mas para serem tudo o que a igreja deve ser (principalmente desenvolver o ministério dos santos). Em grandes reuniões, com muita gente, não se pode ordenar os santos para o seu ministério. Por isso devemos nos reunir nas casas, em grupos pequenos.

PRINCÍPIOS ABSOLUTOS ESPECÍFICOS DOS GRUPOS CASEIROS

A. Que sejam grupos pequenos
Nem sempre é possível manter os grupos pequenos como se gostaria por causa da lentidão em formar novos líderes. Mas devemos fazer todo o esforço nesta direção porque com muita gente é muito difícil supervisionar concretamente todos os ministérios do grupo.

B. Que todos do grupo entendam qual é a obra do grupo
Devem ter uma mente libertada do reunionismo. Devem entender que a principal obra não é a que é feita no encontro do grupo, mas a que é feita durante toda a semana, por todos os integrantes do grupo (isto é, o companheirismo, o evangelismo nas ruas, as visitas aos contatos, o cuidado dos discípulos, os encontros com os Discipuladores, os encontros com o núcleo do grupo, os encontros da liderança, as viagens a cidades próximas, as visitas a irmãos de outras congregações da cidade, etc.).

C. Que os líderes sejam formados em tudo aquilo que devem produzir nos grupos
Se alguém não tem uma sólida experiência de companheirismo, evangelismo, edificação de discípulos e formação de Discipuladores, como vai levar o grupo a ter esta experiência?

D. Que se trabalhe por níveis
Isto porque Jesus é o modelo da obra, e ele trabalhava por níveis (tinha as multidões, os 500, os 120, os 70, os 12, e entre estes, Pedro, João e Tiago). Para cada nível corresponde uma intensidade de acompanhamento. Temos em Salvador, uma maneira especifica de distinguir níveis nos grupos. A maneira como fazemos isto, é uma coisa relativa. Cada um deve procurar a melhor maneira de fazê-lo. Mas quem não distingue níveis no grupo, está deixando de lado um princípio absoluto, que percebemos no ministério de Jesus.

E. Que o encontro do grupo seja cheio de participação
Os discípulos que fazem parte do grupo, não apenas devem trabalhar durante a semana, mas durante os encontros, devem participar com suas orações, testemunhos do trabalho, etc.

F. Que haja trabalho na rua
Jesus passou a maior parte do seu ministério nas ruas. Mesmo quando edificava seus discípulos, estava na rua. Isto criava ampla possibilidade de constante evangelismo. Discípulos medrosos, que querem ficar sempre dentro de casa, dificilmente vão dar continuidade a obra. Devemos sair em grupos, sair com o (a) companheiro (a), com os discípulos, com os mais maduros, com o grupo todo, de todas as formas e em todas as oportunidades possíveis.
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Comunidade Missionária Evangélica
Rua Barretos, 1760 - Vila Boa Esperança - São José do Rio Preto, SP.
CEP: 15030-590 – E-mail: igrejacme@gmail.com

MATRIMONIO INDISSOLÚVEL

É impossível discorrermos sobre o assunto sem antes lermos e entendermos o propósito de Deus para o casamento. Deus sendo o autor da instituição, também proveu todo amparo legal, para o cumprimento do seu propósito na relação estável de um homem e uma mulher!

Genesis 2:18-24 
18  “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei umaajudadora idônea para ele.
19  Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20  E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
21  Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
22  E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
23  E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
24  Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.

Ø  A criação de Eva (vs. 18) indica a relação única entre marido e mulher, principalmente porque a expressão “far-lhe-ei UMA” e não duas ou três ajudadoras conforme a *Septuagintanos afirma que, desde o principio, Deus planejava uma relação monogâmica, o que pode ser corroborado e ilustrado com a relação paralela entre Cristo e a Igreja (Noivo e a Noiva), conforme Efésios 5:22-33.

Ø  A monogamia está implícita na historia de Adão e Eva e, somente com o vs.18, teríamos argumentos suficientes para refutar qualquer doutrina a favor da poligamia, contudo, por conseqüência do pecado, o homem logo se desviou do propósito original, conforme Genesis 4:19 – Primeiro caso de poligamia na Bíblia.

Ø  Parece que no decorrer da história, Deus permitiu que o homem descobrisse sozinho que a sua formação original era para ser monogâmico, pois a Bíblia está recheada de exemplos de casos poligâmicos, os quais trouxeram muitas tribulações, invejas, ciúmes, contendas, facções; a exemplos de: Abraão (Genesis 21); Gideão (Juízes 8:29-33; 9:57); Davi (2 Samuel 11:13) e Salomão (1 Reis 11:1-8).

Ø  Em vistas aos problemas gerados pela poligamia, os Hebreus foram advertidos por Deus em Deuteronômio 17:17; Leviticos 18:18 – pois a poligamia sempre causava danos às famílias e, por via de regra, sempre uma mulher era mais amada do que a outra. Havia sempre a deferência de uma em detrimento a outra, a exemplos: Eucana (1 Samuel 1:6); Jacó (Genesis 29:30).

* Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
NOIVADO E CASAMENTO ENTRE O POVO JUDEU

Hebraico:    Noivado       = “erusin
                   Casamento  = “qiddushin

Uma jovem judia (desposada) comprometida em um noivado para casamento era comum ser chamada por antecipação as núpcias de “Esposa”, devido à palavra empenhada, numa aliança pré-estabelecida entre os noivos, que também se estendia as famílias de ambos, a qual jamais poderia ser rompida, segundo as tradições judaicas; José e Maria (Mateus 1:18-25). 
O compromisso de noivado era equivalente a um pré-contrato, cujo teor estabelecia regras inerentes às tradições, contemplando sempre os elementos básicos até o dia do casamento. Neste período pré-acordado, os noivos se ausentavam um do outro para os preparativos comuns: enxoval, dotes, moradia, cerimônia, etc., e sobre tudo, deveriam manter-se puros (virgens) para a noite de núpcias; Jacóe Lia (Genesis 29:21).

Usualmente os pais do noivo escolhiam a noiva e, as vezes o próprio noivo escolhia, sempre com o consentimento dos pais, os quais fazia a intermediação junto à família da noiva (Genesis 21:21; 26:34, 35; 34:4-9).

No dia da cerimônia, em meio a muitas comidas e bebidas, os noivos assinavam um “Contrato” com cláusulas pré-estabelecidas por regimento da Lei Judaica, cujo teor principal elucidava a virgindade de ambos (pureza), prometida para aquele dia (noite). Não obstante os convidados fossem muitos, os noivos elegiam apenas dois homens, judeus, com mais de trinta anos para assinarem como testemunhas o referido “Contrato”, documento este que, daria legitimidade à relação conjugal do casal.

Ø  Pacto mutuo:        Erusin
Ø  Votos públicos:     Contrato diante das testemunhas + convidados
Ø  União de corpos:   Deuteronômio 22:15
  
No mundo ocidental também consideramos os três elementos acima, os quais implicitamente eram contemplados na estrutura de uma união estável entre um casal judeu, contudo, devemos considerar sempre que, o Pacto mutuo exerce o pilar de sustentação para o denominado contratoe união de corpos, formando os três, uma estrutura rígida e indissolúvel, pois, foi assim desde o princípio da criação. Deus é Deus de alianças, de pactos, de votos e, jamais voltou ou voltará atrás com sua palavra, assim, Ele espera que vivamos (Deuteronômio 27:10).

DIVÓRCIO NO VELHO TESTAMENTO

Deuteronômio 22:13-30; 24:1-4
Fatores importantes deverão ser ponderados antes de discutirmos sobre o significado do Divórciono Velho Testamento:

Ø  Moisés não “criou” a Lei sobre Divórcio, ele simplesmente “permitiu” à “Carta de Divórcio”, para que a mesma livrasse a moça de morrer apedrejada, caso fosse encontrada impura na noite de núpcias (Deuteronômio 22:20,21).

Ø  Deus odeia o Divórcio ou Repúdio, conforme Malaquias 2:14-16

Duas situações em que o Divórcio era proibido no Velho Testamento:

1)    Quando o homem acusasse falsamente a mulher de infidelidade pré-marital (período do Erusin) conforme: (Deuteronômio 22:13-19).
2)    Quando uma jovem (não desposada) era estuprada e o pai obrigasse o estuprador a casar-se com ela: (Deuteronômio 22:28,29).

Duas situações em que o Divórcio foi excepcionalmente exigido:

1)    Foi quando alguns exilados retornaram a Judá, casados com mulheres pagãs: (Esdras 10:2-4; Neemias 13:23-31).
2)    Alguns homens judeus rejeitaram suas mulheres para casarem com outras pagãs: (Malaquias 2:10-16).
  
DIVÓRCIO NO NOVO TESTAMENTO

Mateus 5:31,32; 19:3-12; Marcos 10:2-12
Jesus reputa o divórcio e um segundo casamento como sendo adultério; não diz que o homem não possa separar-se, mas, também não diz que o homem possa casar-se novamente.

Importante salientar que, o evangelho de Mateus foi escrito ao povo judeu, povo este que conheciam a Lei Mosaica e seus estatutos, e por esta razão, somente Mateus faz questão de destacar a denominada “cláusula de exceção”, a qual não é contemplada nos demais evangelhos e cartas apostólicas.

Em ambas as passagens de (Mateus 5:32 e 19:9), a fornicação (Gr. *Porneía), é apresentada como único motivo justo e claro para um homem (desposado/comprometido em noivado) repudiar sua mulher e dar-lhe “carta de divórcio”. Esta era a única exceçãopermitida pela Lei Mosaica em que um homem poderia “repudiar” sua mulher, caso ela não fosse achada virgem na noite de núpcias, a qual fora prometida no “Erusin”.

A “carta de divórcio” tinha estrutura única (texto em hebraico) pré-definida nos termos da Lei Judaica e, a mulher repudiada, com este documento em mãos, tinha amparo legal para não morrer apedrejada, pois não foi encontrada virgem na noite de núpcias conforme havia prometida (Deuteronômio 22:20,21).

O repúdio deveria ser de imediato, ou seja, no dia seguinte o rapaz despedia a moça, dava-lhe a “carta de divórcio” e, conseqüentemente, anulava-se o contrato assinado no dia anterior, e ainda, poderia rever os dotes ofertados aos pais no ato da cerimônia, tão logo fosse provado (lençol/roupa de cama) que, não mais fora encontrado virgindade na moça.

Reputa-se que Moisés permitiu a “carta de divórcio” com intuito de preservar a vida da moça, para que, ao ser encontrada impura, não morresse apedrejada.

Ø  Destacamos duas palavras distintas nos seus significados que, comumente são confundidas ao interpretarmos as escrituras:

1)    ADULTÉRIO = (Gr. Moixeía) – Designa-se pela prática de relação sexual fora do casamento (extra-conjugal).
2)    FORNICAÇÃO = (Gr. Porneía) - termo técnico que designava um matrimónio inválido.Na época de Cristo, com a multiplicidade de leis da judéia, não era raro que um matrimônio fosse invalidado por impedimento jurídico. Surgia então o problema sobre se deviam ou não separar o casal que estavam em zonah (casamento inválido, ou seja, um deles ou ambos não fossem "puros" virgem). 
  
PORQUE TANTOS RECASAMENTOS NOS DIAS DE HOJE?

Isto normalmente acontece por que alguns grupos de pessoas pecaminosas querem acomodar suas cobiças e intenções malignas. Não era diferente nos dias de Jesus, pois, se observarmos os textos de: (Mateus 19:3 ; Marcos 10:2), constatamos que, os Fariseus vieram a Jesus para (experimentá-lo, prová-lo, testá-lo ou acusá-lo nalguma falta), tentando encontrar quem os apoiassem nos seus delitos, pois, por motivos fúteis, repudiavam suas mulheres e casavam-se com outra. 

O casamento é uma Instituição Divina (Genesis 2:18-25), e, o modelo é Cristo e a Igreja (Efésios 5:22-32). Os Fariseus não estavam interessados no Plano Divino para o casamento ÚNICO e INDISSOLÚVEL, mas, na “Exceção”. Não difere das pessoas de hoje, buscando na Bíblia, textos fora de contexto que aprovem seus pecados, pois, tanto quanto os Fariseus, não estão interessados no Plano de Deus, mas, em alguém ou uma “igreja” que os apóiem viver em adultério.

Ø  (Lc 16:18; Rm 7:2,3; I Co 7:39) – Não menciona exceção, mas, enfatiza o adultério praticado no recasamento.
Ø  (Mc 10:2-12) – A ênfase está em: “O que Deus ajuntou, não separe o homem”.

O recasamento fecha a porta para o PERDÃO das ofensas ou desilusões sofridas durante o casamento e, ignora o ensino e a obra de Jesus na cruz (Mateus 6:14,15; Colossenses 3:13; 2 Coríntios 2:10,11). Consentir com o recasamento da denominada “PARTE INOCENTE”, é fechar-lhe a porta para liberar perdão e ser perdoado.

ALGUNS EQUÍVOCOS DAQUELES QUE QUEREM PERMANECER NO ERRO:

 (I Coríntios 6:9-11) – Muitos reputam que um novo convertido, recasado, não pode voltar atrás por várias razões e circunstâncias, logo ele permanece como está, justificando-se principalmente no vs.11, ignorando que ele ainda permanece no erro do adultério, pois, o simples fato de estar engajado numa “igreja” (permissiva), não significa que tenha encontrado legalidade na Palavra de Deus, para a condição em que vive.

(I Coríntios 7:10-15) – vs.15 “não fica sujeito à servidão”. Apartar-se (Gr. Χωριστές), significava que, se a diferença de credo culminasse na separação, ambos não ficavam “SUJEITOS À SERVIDÃO”, (Gr. Φύλο) – não tinham obrigações maritais (sexo), contudo, isso não significa que o crente deixado, tenha legitimidade para casar-se novamente. Paulo não contrariaria o vs.11; Importante observar que, o Apóstolo faz concessões quanto ao jugo desigual vs.12 e 13, objetivando a conversão de ambos e a solidificação do casal, eliminado a possibilidade de pretextos levianos para a separação. Não nos deixa margens para dúbias interpretações, como muitos se apóiam no denominado “Privilégios Paulinos”. 

(I Coríntios 7:17-20) – “cada um permaneça como foi chamado”. É refutável como cláusula de Exceçãopara os que se convertem num segundo matrimônio, pois, o versículo faz parte dum contexto específico sobre circuncisão e demais questões do povo judeu. Texto fora de Contexto é Pretexto!

COMO TRATAR OS CASOS DE RECASAMENTO?

Se uma pessoa ou um casal em adultério queiram comprometer-se com Cristo, devemos conduzi-las ao seio da Igreja, para que a glória de Cristo seja revelada a eles, a partir daí, confrontá-los com a verdade sobre seu estado pecaminoso, para que o Espírito Santo complete a obra reveladora (Romanos 1:16,17).

Importante observar que, a Mulher Samaritana, foi interpelada por Jesus quanto ao sexto marido, e reconheceu de imediato seu estado de pecado (João 4:18), contudo, Jesus ordenou que fosse e anunciasse as boas novas aos seus, deixando que, o Espírito Santo completasse a obra naquela mulher.

Muitas vezes, pessoas em condições de adultério (segundo casamento), mesmo sendo amadas pela Igreja, ao ser confrontadas com a Palavra da Verdade, poderão não aceitar a reversão, preferindo continuar no erro. Importante que amemos e confrontemos com a Verdade, para não sermos achados complacentes com o pecado deles.

E QUANDO A PARTE “INFRATORA” SE ARREPENDE E, AO ACEITAR O BATISMO, ENCONTRA SUA ESPOSA CASADA COM OUTRO?

Mateus 19:11,12
11  Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.
12  Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.

Ø  Jesus quis dizer que: “fazer-se eunuco”, implica em deixar alguma relação sexual ilícita existente.

Ø  Nunca desvie das pessoas em adultério e, não subestime o poder de Deus e de sua Palavra. Resista ao espírito de incredulidade e confie no Senhor.

João 12:46-50
46  Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
47  E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
48  Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.
49  Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.
50  E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito.
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Comunidade Missionária Evangélica
Rua Barretos, 1760 - Vila Boa Esperança - São José do Rio Preto, SP.
CEP: 15030-590 – E-mail: igrejacme@gmail.com 

O CAMINHO DA IGREJA ATÉ SUA PLENITUDE

A igreja que estava e está na mente e coração de Deus desde antes da fundação do mundo, sobre a qual está profetizada que chegará a ser plena no final dos tempos antes da segunda vinda de Cristo. A realização do projeto de Deus ao final dos tempos será exatamente o que ele se propôs e projetou antes de todos os séculos.
        Tanto o projeto eterno de Deus como as promessas de que esse projeto se cumprirá na sua plenitude estão registrados nas Sagradas Escrituras, especialmente na Epístola de Paulo aos Efésios.

Os 6.1-3 Venham, voltemos para o Senhor. Ele nos despedaçou, mas nos trará cura; ele nos feriu, mas sarará nossas feridas. Depois de dois dias ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em sua presença. Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá;
                                                                                               
2 Pe 3.8 Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia.

NOSSA PRIMEIRA REFERÊNCIA  ABSOLUTA PARA A EDIFICAÇAO DA IGREJA 
Hb 11.10  Porque esperava a cidade que tem fundamentos cujo arquiteto e construtor é Deus.
Todo arquiteto antes de construir um edifício ou uma cidade faz primeiro um projeto. O projeto especifica todos os aspectos da obra a ser construída: seus fundamentos, suas colunas, suas paredes, suas portas, janelas, absolutamente tudo, até os mínimos detalhes.
O PROJETO ETERNO DE DEUS
Desde o princípio dos tempos Deus teve um projeto. Muitas vezes temos falado acerca dele: Deus quer ter uma família de muitos filhos semelhantes a seu Filho Jesus Cristo. Porém, geralmente, não temos uma idéia real de suas dimensões, de tudo o que implica e abrange.
O Senhor não tem muitos propósitos para seus filhos, nem uma infinidade de planos para o mundo. Deus tem umgrande projeto: “reunir todas as coisas em Cristo
 Ef 1.9-10  desvendando-nos o mistério  da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos,  todas as coisas, tanto as do céu como as da terra.
Todas as vidas, pessoas, circunstâncias particulares e os acontecimentos devem convergir para o cumprimento de Seu plano: Cristo como cabeça de um novo povo, de uma nova família, a sua Igreja.
Visto desta perspectiva, tudo o que somos e fazemos, ou aponta para o crescimento e avanço do projeto de Deus ou se opõe contra ele.  Não é possível permanecer neutros, precisamos reavaliar nossas atitudes em nossa caminhada de fé em Cristo Jesus.
Mt 12.30  Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.
O grande projeto de Deus é completado através daqueles que decidem perder sua vida em Deus. Isto é: Perder sua própria identidade dentro do corpo, deixar de buscar aquilo que é seu para buscar o que é de Cristo, pois não podemos buscar o que é nosso próprio e o que é de Deus ao mesmo tempo.
Se passamos a ser parte do todo, da grande família de Deus que se alegra em ser uma, não buscamos nosso próprio interesse senão a identidade comum. Não nos esforçamos para ganhar o lugar de destaque na frente, mas buscamos estar na retaguarda para oferecer apoio e suporte a nossos irmãos, se avançarmos para a primeira fileira é para nos colocar como ponta de lança e escudo de proteção aos que vem atrás, nossa meta é o corpo e não nosso individualismo.
Deus não se propôs a realização de um projeto temporal, com data de vencimento, mas um projeto eterno.

O PROJETO ETERNO DE DEUS É A:
I G R E J A
Que é a igreja?
1Tm 3.15 para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.
Não é um edifício material; é uma comunidade formada por pessoas redimidas.
ü  Não é uma instituição humana de caráter jurídico-legal; é a família de Deus.
ü  Não é uma denominação ou associação; é a esposa do Cordeiro.
ü  Não é propriedade de nenhuma pessoa ou grupo de pessoas. A igreja tem um só dono: Deus.  
ü  A igreja é o povo de Deus, o corpo de Cristo, o templo do Espírito.
ü  Na Bíblia distingue-se como a igreja de uma ou outra cidade.
ü  Não é uma congregação. A igreja congrega-se e é bom que se congregue, porém ela segue sendo igreja às 24 horas do dia, e todos os dias da semana. Nós não vamos á igreja, nos somos a igreja.
ü  A igreja não nasceu na mente de Deus quando enviou seu Filho ao mundo. A igreja esteve na mente e coração de Deus desde séculos eternos, desde “antes da criação do mundo”.
ü  A igreja não foi o Plano B de Deus depois da queda do homem. A igreja é o Plano A de Deus antes da existência dos homens e dos demônios. A queda foi um desvio, um atentado contra o projeto eterno de Deus. A redenção tem a finalidade de fazer voltar às coisas ao plano original.
A criação do homem e da mulher, a instituição do matrimonio, a procriação, a encarnação do Verbo, o sacrifício redentor de Cristo, sua ressurreição e exaltação, a vinda do Espírito Santo, os dons e ministérios, a palavra de Deus, tudo está na mesma linha, tem o mesmo objetivo: A REALIZAÇÃO DO PROJETO ETERNO DE DEUS.
ESTE PROJETO TEM UM PROPÓSITO ETERNO
Esse  propósito é mencionado três vezes em Efésios 1.3-14.
1)  ... para louvor da glória de sua graça (v.6)
2)  ... a fim de sermos para louvor da sua glória (v.12)
3)  ... para louvor da sua glória (v.14)
Fazendo um resumo dessa passagem podemos expressar assim:
Bendito seja o Pai que em Cristo nos abençoou, nos escolheu, nos predestinou, nos redimiu, nos revelou sua vontade e nos selou com o Espírito Santo com um único propósito, de reunir e restaurar todas as coisas em Cristo.

AS TRÊS CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DA IGREJA

Para que o propósito eterno de Deus seja atingido, isto é, que Deus seja glorificado na igreja em Cristo Jesus, ela deve ter no mundo três características indispensáveis:

·         SANTIDADE

Ef 1.4   assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor

Rm 8.29   Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

O propósito de Deus não é unicamente fazer-nos seus filhos, senão fazer de nós filhos santos, sem mácula, isto é, semelhantes a Jesus.

·         UNIDADE

Ef 1.9-10  desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,  de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra

A palavra chave que revela o mistério de sua vontade é o verbo reunir. Deus propôs em si mesmo re-unir (unir novamente) todas as coisas em Cristo. Este verbo em grego  é   anakefalaiosastai.  Está formado pela soma de três palavras:          

Ana (novamente) + kefalé (cabeça) + iosastai (unir).

Significa unir novamente tudo embaixo de um cabeça. A unidade da Igreja é algo essencial ao projeto de Deus.

A igreja, em sua natureza essencial é perdão, reconciliação, paz, amor, serviço. A   igreja   é  comunidade, família, unidadeósculo santo, abraço fraterno, pão repartido, comunhão de bens, afetos entranháveis. É o fim da solidão, do individualismo. É o fim de todas as divisões.  É o Shalom de Deus instalado entre os homens para trazer a paz para a terra e manifestar ao mundo o maior de todos os milagres: a unidade.

Jo 17.21 a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.

·         QUANTIDADE

     Quem foi incluído por Deus em seu projeto eterno?
·         Todos os homens foram criados por Cristo e para Cristo.
Cl 1.16pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 
·         Todasas coisas são dele, por ele e para ele.
Rm 11.36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

·         Todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus, o que implica que todos haviam sido criados para a glória de Deus.
Rm  3.23  pois todos pecaram e carecem da glória de Deus
·         O inferno não foi criado para o homem, mas para o diabo e seus anjos. Porém, no final, os incrédulos devem ser lançados ali, pois não se arrependeram.
Mt 25.41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
Quem foi redimido por Jesus na cruz?
·         Cristo é o Cordeiro de Deus  que tirou o pecado do mundo.
Jo 1.29 No dia seguinte viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
·         Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo
2 Co. 5.19  a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.
A quem temos que pregar o evangelho?
·         A ordem de Jesus é fazer discípulos de todas as pessoas em todas as nações.
Mt 28.18-20 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.  Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.
·         Jesus nos ordena pregar o evangelho a todas as pessoas do mundo.
Mc 16.15-16 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
Qual é a vontade de Deus para todas as pessoas?  
·         A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento pleno da verdade.
1Tm 2.3-4 Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
·         Deus não quer que ninguém se perca.
2 Pedro 3.9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento
Como é o tema da predestinação? 
   A Bíblia fala de predestinação. Predestinar significa preestabelecer um destinoO projeto de Deus inclui a todos os homens que Ele criou. Mas Deus não impõe seu projeto, seu plano, sua vontade sobre ninguém. O plano de Deus é que todos sejam seus filhos. O evangelho é uma proposta, não uma imposição de Deus aos homens.
   Cremos na predestinação e não no destino. Somos cristãos e não muçulmanos. Os muçulmanos creem no destino. A frase "ninguém morre na véspera" não é uma frase bíblica, é uma frase dos muçulmanos. Eles creem em um destino determinado, fixo.
Quem foi predestinado pelo Pai para ser adotados como filhos por meio de Jesus Cristo?
·         Rm 8.29 Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
CARACTERÍSTICAS PROMETIDAS POR DEUS PARA À IGREJA
1)   A igreja manifestará ao mundo a grandeza da graça e a bondade de Deus através de suas boas obras...
Ef 2.7 para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.
Ef 2.10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
2)  A igreja mostrará aos principados e potestades nos lugares celestiais a multiforme sabedoria de Deus, conforme o propósito eterno que fez em Cristo Jesus.
Ef 3.10-11 para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor.
3)  A igreja, em comunhão e unidade com todos os santos, experimentará as quatro dimensões de Deus, e será cheia de toda plenitude de Deus.
Ef 3.18-19 a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
4)  O Senhor levantará em sua igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, que capacitarão os santos para obra do ministério, para a edificação de seu único corpo, à Igreja.
Ef 4.11-12 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,
5)  A igreja alcançará a sua plenitude.
Ef 4.13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.
6)  A igreja alcançará a maturidade ligada ao cabeça –Cristo.
Ef 4.14e15 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.  Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
7)  A igreja alcançará sua unidade total. Todas as diferenças acabarão.
Ef  4.16 de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.
8)  A igreja será gloriosa e santa.
Ef. 5.25b-27 Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo- a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.
9)  Deus é poderoso para realizar o seu propósito.
Ef 3.20-21 Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
PROFECIAS PARA OS SÉCULOS FINAIS
1)  O derramamento do Espírito Santo sobre toda carne. 
Jl 2.28-32 E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões;  até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias. Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor  será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar.

2)  A evangelização mundial profetizada por Jesus. 

Mt 24.14 E será pregado este evangelho do reino em todo o mundo,para testemunho a todas as nações; e então virá o fim.

3)  Todas as nações conhecerão a glória de Deus. 

Hc 2.14 Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.

4)  Abalo nas nações e maior glória na igreja.

Ag 2.6-9 Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o Senhor dos Exércitos. Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.

5)  Reconciliação entre pais e filhos.

Ml 4.5-6 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR; ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição.

6)  As nações virão à igreja para rogar que ela lhes ensine os caminhos do Senhor.

Is 2.2-4  Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas  em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra
                                                               
7)  Conversão de Israel e avivamento mundial! 

Rm 11.12  Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!
 Rm 11.15  Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?
Rm 11.25-26  Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.

8)  Se cumprirá plenamente a oração de Jesus.

Jo 17.21-23 a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.

9)  O Senhor Jesus cumprirá plenamente o que prometeu, completará a edificação de sua igreja e as portas do Inferno não poderão resistir ante o avanço glorioso da igreja.

Mateus 16.18b  edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Nossa oração e suplica é para que o Senhor, nosso Deus e Pai em sua infinita misericórdia e bondade nos ajude a ser a igreja conforme Ele projetou, em nome de Jesus Cristo. Amem!
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Comunidade Missionária Evangélica
Rua Barretos, 1760 - Vila Boa Esperança - São José do Rio Preto, SP.
CEP: 15030-590 – E-mail: igrejacme@gmail.com